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Posso usar Humor para Aliviar a Briga?

O bom humor, aquele que nos causa alegria, felicidade, boas risadas, é algo maravilhoso! Tem o poder de nos deixar “prá cima”, descontraídos, aliviando as pressões do dia a dia. Existem situações em que uma brincadeira ou “zoação”, cai muito bem e todos gostam (principalmente quando estamos entre amigos).
É bom saber que até Deus tem humor! Veja estas passagens: “Do seu trono nos céus, o Senhor põe-se a rir e caçoa deles (governantes presunçosos)” (Salmos 2:4); “O Senhor porém, ri dos ímpios, pois sabe que o dia deles está chegando” (Salmos 37:13). Se Ele tem humor, nós também! Afinal, somos feitos à Sua imagem e semelhança!

MOMENTO e INTENÇÃO

Precisamos entender, que é muito importante saber o MOMENTO apropriado, em que vamos usar o humor. Dificilmente alguém arriscaria contar uma piada, num lugar em que se exige extrema seriedade (velório, tribunal, culto religioso etc.). Nestes lugares, o bom juízo recomenda “cautela”, mesmo se tivermos um “ataque de risos”. Do contrário, vão recomendar ao engraçadinho uma “camisa de força”. Como dizia o sábio rei Salomão: “Há um momento certo para tudo, um tempo para cada atividade debaixo do céu” (Eclesiastes 3:1).
O momento de “acerto” conjugal (também chamado de “D.R.” – Discutir a Relação), certamente NÃO É apropriado para piadas, brincadeiras etc. É quase certo que elas não serão compreendidas ou então, que serão mal interpretadas.
Muitos casais relatam que, depois de discutirem vários minutos, um cônjuge decide contar uma piada, pensando em “darem algumas risadas” e terminarem a briga rapidamente. Quase sempre, o outro cônjuge se ofende e responde: – “Você acha que a nossa vida é uma piada?”. Com certeza, esta briga vai continuar por mais algum tempo! Apesar da tentativa de finalizar uma longa discussão ou acalmar os ânimos, o que acontece na maior parte das vezes, é que o final da discussão não é tão feliz como se gostaria.
Outro fator que devemos considerar: a INTENÇÃO com que usamos o humor. Será SÓ uma brincadeira ou há um processo inconsciente, escondido atrás do que falamos? Porque algumas vezes, temos a intenção “verdadeira”, mas em outros momentos revelamos intenções “escondidas”, onde usamos ironias, sarcasmos e chistes para ferir o outro – o que não é nada bom!

IRONIA, SARCASMO e CHISTE

IRONIA é quando se usa uma expressão, mas na verdade se quer dizer outra coisa (“Meu marido é um santo!”). SARCASMO é uma maneira de zombar, escarnecer, de forma quase cruel, humilhando a outra pessoa, até com xingamentos. CHISTE é uma “cutucada” humorística no outro, mas que mostra algo “mal resolvido”, alguma ferida, que está guardada no inconsciente – e que é colocada para fora, através de uma brincadeira.
O humor, se usado de maneira “infeliz” (como estas formas mencionadas), pode aumentar a tensão, provocando o sentimento oposto ao que se esperava: explosões, brigas e discussões. Quando um cônjuge se sente ofendido, o outro diz: – “Você não tem senso de humor???” – Espera aí…! Se você não sabe diferenciar uma “brincadeira” de um sarcasmo ou ironia, é melhor você NÃO fazer essa gozação! Uma boa piada todos gostam – quando ela vem como uma ofensa, NINGUÉM gosta!
Temos que lembrar o velho ditado: “Muito riso, pouco juízo!”. Riso DEMAIS, pode ser uma FUGA para esconder algo e manter as outras pessoas longe do problema central. Discussões de casal precisam ter seriedade e maturidade. O humor poderá ser usado, mas só depois que as divergências estiverem resolvidas. Então a descontração será muito bem-vinda e necessária!
O humor equilibrado, em condições normais, faz muito bem a toda a família! Ajuda na luta para determinar “limites” contra o “exagero da seriedade”, presente em muitas etapas da vida de pais e filhos. Traz um relaxamento positivo, em momentos estressantes. Ajuda-nos a não sermos tão exigentes conosco mesmo, entendendo que as falhas são normais a seres humanos.
Sendo assim, bom humor tem MOMENTO certo (que NÃO É na hora da briga do casal) – e também tem a INTENÇÃO certa – sem infantilidade, mas com maturidade, afastando a ironia, sarcasmo, chiste, cinismo e qualquer outra má intenção. Resolvam, conversando como adultos. Falem, mas também ouçam! Deixem o outro cônjuge derramar seu coração! Boas D.Rs para todos nós!
Autor: Pr. Sergio Leoto
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