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A Necessária Arte De Perseverar

perseverarAo final de uma Olimpíada, ficamos surpresos com os exemplos dados por muitos atletas. Vários deles, contemplados com medalhas por seus países, são amostras vivas de superação física e mental, lutando ao máximo pelo ponto disputado, pelo milésimo de segundo conseguido ou pelo centímetro alcançado.

Tudo isto é reflexo de anos de treinamento, disciplina rígida, exigida por técnicos de altíssima qualidade. Em momentos onde a tendência dos atletas é dizer: “Não aguento mais!”, os treinadores por certo insistem: “continue, não desista, persevere, persevere!”. Repetiram à exaustão, movimentos, gestos, posturas corporais, táticas e contra-táticas, que depois de tanta pressão fizeram a diferença nas competições, tornando-os vencedores. A perseverança e a repetição, produziram campeões!

Temos verificado em nosso ministério com famílias, que a qualidade da perseverança, tão apreciada e aplaudida no esporte, no trabalho e nos estudos, infelizmente não tem a mesma importância e escala de valor, quando o assunto é “casamento”. Dados do IBGE mostram que o índice que temos de divórcios no Brasil é o maior em 20 anos!

Não somente pastores, mas líderes de diversas religiões, além de conselheiros familiares, advogados e juízes da vara de família concordam em afirmar: grande parte dos divórcios acontecem por motivos banais, e que com um pouco de perseverança e sensatez, muitos casamentos poderiam ser preservados.

Há muito pouco tempo atrás, eram raros os divórcios no meio evangélico. Hoje no entanto, a velocidade em que casais (de todas as denominações) correm para a separação, está aumentando quase ao nível dos divórcios dos não cristãos.

Impressionante! Algumas pessoas que têm em si o selo e presença do Espírito Santo, podendo contar com a nova vida e os novos valores do Reino de Deus (entre eles o “fruto do Espírito” – Gl 5:22-23), têm tanta dificuldade em: conversar equilibradamente, reavaliar atitudes, ceder naquilo que é possível, parar de pensar apenas nos seus próprios interesses, refazer conceitos em benefício do cônjuge e da família, aprender a perseverar, perseverar, perseverar, utilizando o amor “ágape”, um amor sacrificial como foi o de Cristo, que nos amou quando não merecíamos, pois éramos ainda pecadores (Rm 5:8).

Parece que tais casais não foram doutrinados (ou se foram, se esqueceram do que aprenderam) em relação ao que Deus pensa sobre o divórcio: “Eu odeio o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel, e também odeio homem que se cobre de violência (…) Por isso tenham bom senso; não sejam infiéis” (Ml 2:16). O divórcio, um instrumento para ser usado em raríssimas exceções, estava sendo banalizado na época de Malaquias, como acontece hoje em dia.

A passagem de Rm 5:3-5 mostra que nossos problemas e tribulações são momentos de aprendizado (permitidos por Deus), pois devem produzir perseverança. E esta perseverança produzirá em nós um “caráter aprovado”, que por sua vez renovará em nós a “esperança que não decepciona”. Muitos casais querem usufruir da “esperança”, sem passar pelo doloroso processo dos problemas e tribulações.

Deus poderia nos poupar de passar pelos problemas? Sim, poderia, pois como Deus Ele pode todas as coisas. Mas por que Ele não tira as dificuldades de nós? Problemas e tribulações visam amadurecer- nos como seres humanos, não só para realizarmos neles o que é humanamente possível, mas para consolarmos outras pessoas, após termos passado por estas situações (2Co 1:3-4).

Não podemos fugir do processo: sem “perseverança” (enquanto estamos debaixo do “fogo” dos problemas), não aprenderemos a ter maturidade e nos distanciaremos de desfrutar a “esperança” que tanto desejamos.

Está difícil suportar a pressão? Peça a Graça e o Poder de Cristo, para ajudá-lo(a) a passar pelos problemas, manifestando o amor “ágape”, capacitando você a PERSEVERAR! Como vemos nas Olimpíadas, a perseverança produz campeões! Lute, persevere, amadureça e seja um(a) campeão(ã) preservando por seu casamento e sua família!

Rm 5:3-5 – “… mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”.

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